A Crise dos Microinfluencers e o Futuro da Economia dos Criadores para 2025

Por Juliana Serafim
Fonte: Bia Granja, especialista em marketing digital

Nos Estados Unidos, o mercado de influência está passando por uma mudança importante. As marcas estão repensando suas estratégias e voltando a investir em grandes influencers e celebridades, abandonando os micro e nanoinfluencers. Bia Granja, em um artigo recente, destacou essa tendência com base em dados da Linqia, divulgados pela Business Insider.

Essa mudança reflete um novo cenário na Creator Economy. O que antes era uma oportunidade promissora para pequenos criadores de conteúdo, agora está se tornando um desafio. Vamos entender o porquê.

O que está acontecendo com os microinfluencers?

Nos últimos anos, os microinfluencers conquistaram espaço no mercado por sua proximidade com o público e a percepção de autenticidade. No entanto, hoje as marcas estão encontrando dificuldades para justificar os altos custos de contratação desses pequenos criadores, sem conseguir mensurar adequadamente o retorno sobre o investimento.

As principais razões apontadas incluem:

  • Métricas confusas: Muitas marcas ainda se baseiam em métricas superficiais como alcance e engajamento, sem conseguir avaliar a real influência de microinfluencers nas vendas ou na fidelização de clientes.
  • Queda no engajamento: Com a explosão de criadores de conteúdo, ficou mais difícil destacar-se. O excesso de opções diluiu a atenção e o engajamento do público.
  • Desafios de gestão: Trabalhar com vários pequenos influencers demanda tempo e recursos, tornando o processo mais caro e complicado do que trabalhar com uma figura macro já consolidada.

UGC: A nova solução para as marcas?

Além dessa crise, outra tendência que está ganhando força é o UGC (User Generated Content), ou Conteúdo Gerado pelo Usuário. Segundo Granja, as marcas estão se voltando para o UGC como uma alternativa mais autêntica e barata. O conceito é simples: em vez de investir em grandes campanhas com influencers, elas contratam consumidores comuns para gerar conteúdo sobre seus produtos, postando em suas próprias redes ou nas redes das marcas.

Isso permite às empresas alcançar o público de forma mais orgânica e com menor custo. No entanto, para os criadores que buscam viver dessa profissão, essa prática representa menos oportunidades de trabalho e remuneração. Em muitos casos, os UGC Creators aceitam trabalhar em troca de brindes ou valores bem abaixo do mercado, o que está pressionando ainda mais os preços dos influencers tradicionais.

A Creator Economy está retrocedendo?

Para muitos profissionais do marketing, essa nova fase da economia criadora é vista como um retrocesso. Bia Granja lembra que, por volta de 2014, as relações entre marcas e criadores eram baseadas em trocas de produtos e valores simbólicos, algo que parecia ter ficado no passado. Porém, hoje vemos um retorno a essas práticas, com remunerações baixas e campanhas amadoras.

Essa situação levanta uma questão importante: se a Creator Economy depende apenas de marketing e publicidade, ela realmente representa uma nova economia? Ou estamos apenas vendo uma nova versão das mesmas práticas de sempre?

Como se destacar neste novo cenário?

Para as mulheres empreendedoras que estão nesse meio, essa mudança representa tanto um desafio quanto uma oportunidade. Como se posicionar e se destacar em um ambiente cada vez mais competitivo?

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