
Em um mundo de transformações rápidas, mulheres líderes estão moldando negócios sustentáveis e regenerativos. Saiba como transformar tendências em estratégias de impacto positivo.
Oportunidades em Tempos de Mudança
Já estamos quase na metade de 2025, mas ainda acho essencial falarmos sobre tendências e megatendências que vêm moldando o futuro dos negócios — especialmente para nós, mulheres líderes, empreendedoras e profissionais.
Recentemente, caiu em minhas mãos o livro “Opiniões e Provocações”, de Luis Rasquilha, uma obra que reúne insights poderosos sobre futuro, inovação e sustentabilidade. A leitura foi tão instigante que não poderia deixar de compartilhar aqui alguns conceitos que, ao meu ver, dialogam diretamente com o momento que estamos vivendo.
Em tempos de transição e incerteza, entender essas tendências é mais do que necessário: é estratégico para quem deseja construir negócios sólidos, conscientes e preparados para os desafios do futuro.
Sustentabilidade além do discurso: o futuro exige ação
Uma das reflexões mais fortes que tirei da leitura é que a sustentabilidade já não pode mais ser tratada como um “adicional” nas empresas. Ela precisa ser o eixo central da estratégia de negócios. Não se trata apenas de minimizar impactos, mas de regenerar, restaurar e reconstruir a relação entre economia, sociedade e meio ambiente.
Essa nova visão — que vai além da preservação para buscar a regeneração — é onde vejo uma enorme oportunidade para a liderança feminina se destacar. Com nossa habilidade natural para enxergar o todo, promover conexões e cuidar dos detalhes e das grandes visões simultaneamente, nós temos o perfil ideal para liderar essa transformação.
De ESG a Regeneração: O Novo Padrão para Empresas Inteligentes
Muitas empresas estão correndo atrás de selos ESG, tentando se adequar às novas exigências do mercado. Mas quem entende profundamente a lógica por trás do ESG sabe que não se trata apenas de atender a checklists ou protocolos.
O que realmente está em jogo é uma mudança cultural. O mercado, os consumidores, os investidores e a sociedade exigem que as organizações passem a gerar valor de forma sistêmica — respeitando o planeta, promovendo equidade e garantindo boa governança.
E isso exige liderança com propósito. Liderança que saiba equilibrar o crescimento financeiro com o crescimento humano e ambiental.
O Poder da Multipotencialidade Feminina
Uma característica que foi muito discutida no livro — e que vejo com clareza em muitas mulheres líderes — é a multipotencialidade. A capacidade de atuar em diversas frentes, de conectar áreas diferentes, de transitar entre a gestão de pessoas, a inovação, a estratégia, a tecnologia e o impacto social.
Essa habilidade, que tantas vezes foi vista como “dispersão” no passado, hoje é um superpoder para enfrentar a complexidade do mundo dos negócios. Empresas que querem prosperar na próxima década precisam de líderes capazes de integrar conhecimento técnico, visão de propósito e ação sustentável.
Liderança Ambidestra: Gerir o Agora e Criar o Amanhã
Outro ponto muito forte que o livro trouxe foi a necessidade de desenvolvermos uma liderança ambidestra — aquela que sabe gerenciar o presente com eficiência enquanto constrói o futuro com inovação e propósito.
Isso exige resiliência, adaptabilidade, visão estratégica e, principalmente, coragem para mudar rotas quando necessário. E quem melhor do que nós, mulheres, acostumadas a gerenciar múltiplos papéis, para sermos essas líderes do agora e do amanhã?
Planejamento Estratégico Vivo e Consciente
A velha lógica do planejamento estratégico fixo e imutável já não funciona mais. O que vemos surgir é um modelo vivo, em constante adaptação, em que os dados, a intuição, a visão de futuro e a capacidade de colaborar se combinam para construir estratégias mais humanas e regenerativas.
E novamente, o perfil de liderança feminina — colaborativo, inclusivo, estratégico e criativo — encaixa-se perfeitamente nesse novo mundo.
Negócios Regenerativos: Mais do que uma Tendência, Uma Necessidade
Outra grande provocação trazida na leitura é sobre o surgimento dos negócios regenerativos.
Não basta mais minimizar danos ou reduzir impactos negativos. O que se espera agora é que as empresas sejam agentes de regeneração: recuperando solos, florestas, oceanos, comunidades e relações sociais.
E aqui, temos mais uma enorme oportunidade de liderança: construir negócios que, além de lucrativos, deixem um legado positivo para o mundo.
Conclusão: Liderar para Regenerar
Estamos vivendo uma transição histórica. E nela, as mulheres têm um papel absolutamente essencial: liderar com propósito, coragem e visão sistêmica.
Nossa capacidade de integrar inovação e humanidade, estratégia e sensibilidade, faz de nós as líderes ideais para o mundo que está nascendo.
Por isso, a pergunta que fica é: como você vai usar sua voz e seu talento para regenerar o futuro?
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